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É Dia De Jogo

Do mal, o menos

Avatar do autor Edmundo Gonçalves, 05.11.25

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Este sentimento de frustração por termos empatado em Turim, com o clube que mais campeonatos italianos detém e vencedor por duas vezes dos campeões europeus, diz bem do nível que o Sporting atingiu.

Noutros tempos, este empate seria arrematado sem regatear, hoje sabe-nos a pouco e por isso em vez de tecer loas às boas exibições, desde logo à excelente de Rui Silva, o nosso melhor, quero fazer alguns reparos: Vagiannidis continua a ser apenas uma promessa; Mal a defender, péssimo a atacar. Quenda, péssimo a defender e muito mal e porcamente a atacar. Trincão, muito por culpa do Rui que insiste em que jogue pelo meio quando o rapaz rende é a extremo pela direita, que faz sempre mais uma finta, mais uma voltinha, mais um rodriguinho e inevitavelmente acaba ou por perder a bola, ou rematar contra o defesa que está mais próximo, o que vai dar ao mesmo. Pedro Gonçalves, a quem os gajos da SportTV deram o caneco de homem do jogo (diz tudo sobre a SportTV), fez figura de corpo presente o tempo todo, o que tem sido recorrente, mesmo que nos fugazes momentos em que se lembra de aparecer faça belos golos. É pouco para o melhor português a jogar em Portugal, mas devo ser apenas eu que vejo isso, mas se calhar é porque o Rui insiste em que ele seja extremo, quando se calhar deveria trocar com o Trincão. Morita, completamente fora dela, em fim de contrato, sem chama e sem alma. Compare-se com Matheus Reis, também em fim de contrato e veja-se a diferença de entrega, a noite e o dia. Diomande, que apesar de ter alguma desculpa porque vem de lesão prolongada, foi a espaços completamente ausente do jogo. Cometeu alguns erros de infantil e continua a abusar da sorte, com as entradas duras e os agarrões, qualquer dia é dia santo outra vez.

Quer isto dizer que foi tudo uma valente porcaria? Nada disso! A equipa entrou muito bem, fez um golo numa bela jogada e poderia ter marcado o segundo logo a seguir e as coisas poderiam ter sido diferentes para melhor. A primeira parte foi intensa de ambas as equipas e eles acabaram por empatar depois de duas defesas do outro mundo de Rui Silva. Aceitava-se o resultado ao intervalo.

Na segunda parte, o Rui deu 15 minutos de avanço ao adversário e porque a asa direita não tinha propulsão, vimo-nos em papos de aranha para fazer o avião aguentar a turbulência que por aí metia a Juve. Finalmente o Rui viu o que todos antes do intervalo já tínhamos visto e saíram e entraram os quatro (dois fora/dois dentro) que todos gritavam até que ele ouviu e lá sairam o Quenda e o Vagiannidis e entraram o Edu e o Catamo, que vieram dar outro elan àquele lado, o primeiro a defender e a saír com ela controlada, o segundo a tentar os seus raides por vezes letais. Nesta fase do jogo, a última meia hora em que a Juve atacou com força, a equipa soube defender com calma, passando cá para fora que o jogo estava controlado (coisa com que os meus nervos não se compadecem, raios!) e se alguma pecha houve, foi no capítulo atacante, onde faltou definição e decisão. Definição no último passe, Trincão como já disse abusou dos rodriguinhos, e decisão no remate, outra vez Trincão como exemplo negativo, extensível a todos os do ataque, que optaram por segurar a bola em vez de tentar o golo.

Soube a pouco pela primeira parte.

Não foi mau pela segunda e acaba por ser um ponto muito importante para a soma que precisamos atingir. Mais uma vitória e deve ser suficiante para ir ao mata-mata.

 

Nota: Os créditos da imagem estão nela própria: Henricartoon.sapo.pt

 

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