É Dia De Jogo

Árbitro da Associação de Futebol do Porto não marca penalty.

Bandeirinhas não bandeiram.

O VAR estava a laVAR as mãos, tinha ido fazer cocó.

Será que Moura está a tentar jogar a bola?

É o futebol que temos.

"Ser portuense é diferente de ser portista"

Sérgio Godinho 

Parabéns, Sérgio, pelos oitenta anos de Sportinguismo.

Foi no último jogo que eu chamei a atenção do Rui para o desconserto na defesa, ou desconcerto sei lá eu, que a orquestra andou hoje ainda mais desafinada que antes e as botas dos jogadores andaram trocadas que até doeu e de gaspeas completamente rotas.

Digam-me por favor, como se eu fosse muito tóino, o que levou à contratação daquele rapaz Alisson, que eu ainda não descortinei.

Digam-me por favor, porque é que o Quenda não conta e quando conta entra para o lado errado do campo.

Depois temos uma dupla que hoje esteve ausente em parte incerta, Pote e Trincão, ao contrário de outras ocasiões em que têm feito o seu trabalho com brilhantismo. Imperdoável aquela perdida de Pote completamente isolado. Terá sido o vento nas orelhas que o desiquilibrou, agora que aderiu ao estilo Mangas? Por falar em Mangas, rapaz, não queremos cá fruteiros e muito menos fiteiros, deixa isso p'ra lá que não faz parte do nosso estilo.

Notou-se que nos falta um pinheiro, não o árbitro, mas um gajo que saiba jogar a bola com a e de cabeça na área, que consiga, vá, saltar metade do que salta o nosso sócio 100 mil, mas parece que as prioridades neste mercado foram muito espartanas, no jeito para a função que não no graveto gasto. Alisson, lembram-se? Anda há meses a aquecer o motor. Com tanto aquecimento a frio ainda gripa antes de fazer alguma coisa de jeito.

A bem dizer a equipa não carburou e pode-se dizer que foi por culpa própria, mas eu digo que para além disso foi por culpa do treinador. Eu diria mesmo que o Rui levou uma abada do gajo do Porto, o resto são cantigas.

Atina Rui, que isto, com todo o respeito, não é o Guimarães.

E eu, desta vez, não vou lá estar.

Mas estarei na Beira Baixa numa aldeia vítima recente dos incêndios e num café a puxar pelo Sporting.

Borá lá equipa!

Nós acreditamos em vocês!

A Bola diz que serão seis, serão?

Hoje É Dia de Jogo.

Iniciamos hoje um ciclo de palpites e de palpitações, em relação ao primeiro clássico.

Democraticamente cada autor ou comentador poderá inserir dois resultados em cada comentário. O resultado ao intervalo (servirá para desempatar) e o resultado final que é o que, realmente, importa.

Que seja um jogo rasgadinho (o rasgador de camisolas está outra vez no desemprego, coitado) mas sem camisolas rasgadas.

Venham lá esses palpites!

Na jornada anterior houve vários quase mas apenas um vencedor, o Leão 79.

As tácticas da UAE, nas competições em que não tem Pogacar como líder, são o equivalente em oculto terreno aos mistérios que o espaço ainda encerra. Ontem, numa etapa com chegada a Andorra, lançaram Jay Vine na frente e deixaram o seu chefe-de-fila João Almeida sozinho no meio do mini-pelotão da Visma de Vingegaard. Hoje, na escalada a Cerler, em vez de ficarem no pelotão a impor um ritmo forte que permitisse ao João descolar os seus adversários, optaram por novamente pôr Vine numa fuga (a lutar pelo prémio da montanha), no que foi acompanhado por Juan Ayuso, que é de facto um fenómeno. Não propriamente do ciclismo, mas da ressurreição, pois. se Jesus Cristo precisou de 3 dias, o espanhol só necessitou de 1, recuperando miraculosamente de um empenanço na jornada anterior que o levou a ficar "morto" a meio da subida para Andorra. Pelo que faz sentido a pergunta: como é que uma equipa que quer ganhar a Vuelta se permite desgastar assim os ciclistas que poderiam ajudar João Almeida? O que vale é o João estar em grande forma, como hoje voltou a provar-se quando atacou e só Vingegaard e Ciccone o conseguiram seguir na roda. Com apenas 1 elemento da UAE (Soler) a preparar a jogada e sem ajuda da dupla que se lhe juntou, Almeida acabou por abdicar e ir no ritmo dos outros, mas ficou claro que poderia ter feito muito mais. E agora, o que nos reservará o futuro? Será que a UAE continuará a querer ganhar etapas ou reunir-se-á à volta de Almeida? E será Ayuso um fiel "domestique" ou dará razão àqueles que o acusam de ter uma agenda própria? Os próximos dias certamente darão resposta a estas questões, mas estou em crer que ou o "Bota Lume" dá um murro na mesa ou então a chama que neste momento tem dentro de si nunca passará de um fogão, durável mas sem a erupção de uma vida de um vulcão que a sua actual óptima forma justifica. Se acontecer, pode ser que UAE passe a significar "United Almeida Équipiers"...

Julgo que pela primeira vez na história do futebol uma pré-eliminatória da Champions foi disputada entre dois setubalenses.

Dum lado Bruno Lage do outro o futuro selecionador nacional (na opinião dele).

O engraçado disto é que foi, realmente, um dos treinadores a fazer a diferença. A sensação que ficou é que as equipas são ambas medíocres mas que os turcos treinados por Bruno Lage teriam vencido a eliminatória.

Hoje recebi uma encomenda em minha casa. Telefonei ao destinatário da dita encomenda (o meu filho mais velho) que se encontra de férias e comunicou-me que era mais uma camisola do Sporting e para ver se estava tudo como deveria ser!

Assim fiz e pareceu-me bem.

Até aqui nada estranho. O problema é entender porque é que o Sporting faz sair tanta camisola. Eu sei que merchandising pode e é certamente muito importante, mas caramba oito ou mais equipamentos por época parece-me um exagero!

Mas enfim o Departamento de marketing do Sporting é que sabe!

Entretanto gosto muito da minha vetusta camisola Stromp!

Não deixa de ser curioso que por muita evolução a múltiplos níveis que tenha havido até chegarmos àquilo que se designa sofisticadamente como "futebol moderno", a disposição táctica das equipas se assemelhe cada vez mais à forma antiga e convencional de se fazer a guerra. Nesse sentido, hoje, o espaço entrelinhas é como uma trincheira, que importa conquistar para servir de posto avançado para o último ataque às linhas de defesa do inimigo, que no futebol é revestido só semanticamente (o que é infeliz) de adversário. No Sporting, esse espaço entrelinhas é coabitado por Pote e Trincão. A união que se estabelece entre estes dois não  é tanto feita de afinidades como de desagrados. Não, eles são complementares na sua acção e aquilo que os aproxima é a desconsideração pelas mesmas coisas: o óbvio, a rotina e o tédio. Um pouco como a Aliança entre Portugal e a Inglaterra, cuja génese obedeceu ao princípio de "inimigo do meu inimigo, meu amigo é", mas sem um Tratado de Windsor para a regular. No resto, um é pé direito e o outro é pé esquerdo, um vê melhor ao longe, o outro ao perto, um remata como quem passa, o outro finta para passar. Estilos diferentes, mas ambos desequilibradores. Porém, é na solidariedade e sentido colectivo que ambos demonstram que se equilibra o futebol do Sporting. Sempre em movimento, Pote e Trincão são a velha aliança, que em conjunto com Hjulmand, sustenta a equipa. Sim, porque mesmo uma Aliança não prescinde de um estratega, venha ele de Castelo Branco (Nuno Álvares Pereira) ou da Dinamarca. 

P.S. O meu agradecimento aos meus amigos José e Edmundo pelo amável convite para escrevinhar ao meu (mau) jeito por aqui. 

Consta que há acordo do Sporting com Rennes e AC Milan para a saída de Conrad Harder, faltando apenas a escolha por parte do jogador em que país e campeonato quer jogar.

Diz-se que o miúdo está a estudar o melhor para si e para a sua carreira. Tendo em conta a forma veemente com que segurou no Leão no Sábado na Madeira, nesse estudo estará certamente a continuação de Leão ao peito.

Harder é um jovem de 19 anos com imensa potencialidade que quer fazer tudo muito depressa, talvez o seu maior "pecado", que assiste quando não deve, que não assiste quando deve, que remata quando se aconselha templar ou assistir um companheiro mais bem posicionado, mas que diabo, a um ponta de lança pede-se que marque golos e convenhamos que sem rematar será difícil marcá-los.

Sinceramente, eu administrador do grupo, preferiria um jovem com esta margem e que já está no clube há algum tempo, portanto habituado à casa, do que outro também jovem que iria (irá?) desbravar todo o caminho. Não tenho qualquer opinião sobre o putativo substituto, o jovem Yeremay que milita no Deportivo. Trinta milhões de Euros é muito milhão, ainda que o diferencial entre e venda de Harder e a compra de Yeremay não chegue aos dez milhões, talvez seja por aí que esteja a ser tratado o negócio.

Seja como for, fosse esse o desejo do jogador, eu dar-lhe-ia mais uma oportunidade, mas quem trabalha com ele todos os dias terá uma opinião muito mais concreta sobre o assunto.

Especula-se que também Gonçalo Inácio está a ser cobiçado em Inglaterra. Queres ver que o Ste Juste, que ainda não chegou a acordo com o clube de destino e treina à parte em Alcochete, ainda por cá fica mais um ano?